Minha viagem para São Miguel dos Milagres, já começou incrível! Para começar amamos o Angá Hotel, logo de cara! Se quiser saber mais sobre o hotel, clique aqui, tem um post exclusivo sobre ele.
Em cada hotel que visitamos durante a viagem, a primeira coisa que conhecíamos era a praia, para saber se é legal para banho, se costuma ter bastante gente ou é mais tranquila e claro, para termos certeza se é mesmo tudo aquilo que vemos por aí. No Angá não foi diferente, fomos conhecer a praia que está “no quintal” do hotel, e foi o visual do paraíso! A maré estava suuuuper baixa, com água cristalina, mar calmo e quente, uma coisa INCRÍVEL de maravilhosa, ficamos apaixonados!
No primeiro dia, fizemos um passeio pelas piscinas naturais, sinceramente, nós não iríamos fazer esse passeio, pois já havíamos feito em Maragogi, mas o receptivo nos indicou e disse que seria bem diferente! Então, resolvemos seguir o conselho e fizemos!
Embarcamos em uma jangada (embarcação artesanal típica da região), com mais duas pessoas a bordo, além do marinheiro. O trajeto até essa piscina natural, que é na Praia do Toque, dura mais ou menos 15 minutos. A piscina é realmente linda, tem águas super claras, vários corais e peixinhos que nadam a nossa volta. Como nós pegamos o último dia da maré baixa, em alguns pontos não conseguimos ver muita coisa, pois estava bem mais fundo e não tínhamos snorkel.
Um dos passeios que mais gostamos na viagem, foi o de buggy, em Milagres existe duas rotas a serem percorridas, a rota sul e a rota norte. Nós optamos por conhecer as duas, e acho que é super válido! Os lugares são completamente diferentes, e cada rota tem um lugar que vai marcar sua viagem, com certeza!
Esse passeio pode ser feito com as duas rotas no mesmo dia, que dura 4h ou dividir em dois dias, 2h cada um. Nós preferimos dividir, primeiro porque nós tínhamos tempo para isso e segundo porque achamos que ficaria muito cansativo.
Começamos pela rota norte, onde fica a Praia de Lages, Patacho, Túnel verde e aproveitamos para fazer o passeio do peixe-boi neste dia. As praias são maravilhosas, principalmente a do Patacho, que ainda é uma praia mais deserta, com o mar azul turquesa, além de ter muitos coqueiros para completar o visual incrível da praia!
De acordo com nosso bugueiro, que era muito bom por sinal, a praia leva esse nome por conta de uma embarcação que os portugueses chamavam de “patacho”, que naufragou na praia. E então, essa virou a referência de identificação da praia, até ser batizada com esse nome.
A praia de Lages, é muito bonita também, tem uma barraca de praia, estilo beach club muito legal e bem famosa por lá, que se chama “Sonhos do Patacho”, (leva o nome de uma praia, mas está em outra). O lugar é bem grande, tem uma estrutura muito boa, mas não sabemos muito sobre valores e qualidade, pois não ficamos muito tempo por lá. Os passeios de buggy tem parada de mais ou menos meia hora, para aproveitar um pouco a praia, tirar fotos e tomar um drink, ou no meu caso uma água.
O legal do passeio de buggy é que os bugueiros geralmente conhecem bem a região, e nos contam bastante coisas sobre cada lugar, o que acaba deixando o passeio mais interessante, fora que eles nos levam nos melhores lugares. Nós visitamos também o Túnel Verde, que é um túnel formado por árvores, sem o toque de mãos humanas. É um lugar lindo! Além de ter uma senhora super fofa, Dona Julia, que vende cocada, biscoitos e geladinho, tudo feito por ela!
Por fim, fizemos o passeio no Santuário do peixe-boi, o bugueiro nos deixa na recepção do local, onde tem uma lojinha e onde pagamos para fazer o passeio (R$ 50,00 por pessoa).
Depois disso, ele também até rua de trás, onde sai o passeio de jangada pelo Rio Tatuamunha, para observação do peixe-boi. A observação dura em média de 20 a 30 minutos, e não tem como não ver nenhum peixe-boi. É muito legal, eles são bichos ENORMES, mas muito fofinhos! Eu tava muito ansiosa por esse passeio e também receosa se o santuário era mesmo santuário ou um local para atrair turistas e utilizar os animais para lucrar. Mas todos eles ficam livres, e o local tem um trabalho bem legal, resgatando alguns filhotes órfãos para cuidar e depois soltá-los novamente no rio.
Nosso último passeio foi o passeio de buggy pela rota norte, onde estão a praia de São Miguel dos Milagres, Marceneiro, Mirante de Milagres, Capela de São Miguel e a Fonte Milagrosa. Nossa primeira parada nesse dia, foi no sítio do seu Coconha e Dona Ilda, um casal de senhores que são considerados o mais antigo da região.
Eles recebem os turistas muito bem, com café e biscoitinhos, e nos mostram a antiga casa deles, feita de pau a pique. Dona Ilda explica também, a história de São Miguel dos Milagres e como pedir um milagre a são Miguel na capela. Além disso, eles vendem algumas lembrancinhas tipo, chaveiro, chapéu, pano de prato, imã de geladeira… Eu amei tanto conhecê-los, que até esqueci da praia que fica atrás do sítio! Nós chegamos a vê-la, mas não ficamos por muito tempo, é uma praia bem deserta, e possui vários ninhos de tartarugas!
Após, fomos a Capela de São Miguel e encher nossas garrafas com a água milagrosa (inclusive nós trouxemos a garrafa com a água da fonte para alguns familiares). Ali, já é caminho para subida até o mirante, um lugar lindo com uma vista panorâmica da cidade. Por fim, conhecemos a praia do marceneiro, uma das mais bonitas inclusive, porém, ela fica bem cheia, principalmente nos finais de semana.
O mais legal é que nessa praia sempre aparece peixes-boi, e eles ficam bem pertinho, é incrível!!!! Porém, no horário que eu fui, eles ainda não tinham chegado, e como não estávamos de carro, não voltamos lá. Nós também passamos para conhecer (de longe) a capela dos Milagres, onde alguns famosos se casaram. Ela está na praia do Marceneiro, em um pedaço bem mais tranquilo e deserto.
Não vejo a hora de voltar!
Até mais, beijos